quarta-feira, 30 de junho de 2021
CARIDADE PARA COM OS CRIMINOSOS (PARA VOCÊ QUE JULGOU LÁZARO BARBOSA)
segunda-feira, 25 de maio de 2020
Humildade e Transição Planetária
A Cabala Judaica (Qabbalah) nos traz uma situação muito interessante acerca do tema humildade.
Não estamos falando aqui da Cabala
Esotérica, muito comentada e utilizada pelos artistas e adivinhos do mundo, mas
sim de um tratado místico "pouco disseminado" na
tradição judaica primitiva. [1]
Os mestres cabalistas, ao se referir à
humildade, não se ajoelhavam, mas se deitavam.
Por quê? Para que este movimento
trouxesse a ideia da humildade!
Explico: O termo Adão vem de adamah,
ou seja, terra em hebraico. Humano vem do grego humus, sendo que
humildade também deriva desta palavra. Desta forma, ajoelhar-se não era
suficiente pois oa criatura (humus) ainda não estava no máximo da
representação da sua humildade (também humus), então era preciso
deitar-se no chão para simbolizar que aquela terra (humus/adamah) estava
propícia para ser fertilizada. [2]
Ou seja, quando nós nos colocamos como
um "cisco", assim como dizia Francisco Cândido Xavier, seres abertos
às novas propostas de vida que Deus nos traz, estaremos aptos a nos reconstruir
de forma segura.
Isso nos remete ao ensinamento de
Jesus: "Deixai vir a mim as criancinhas e não as impeçais, pois delas é o
Reino dos Céus"[3], nos ensinando que esse é o verdadeiro
símbolo, o de "estado infantil" de humildade, de abertura, de sede do
saber, de conhecer, de viver... sem os paradigmas, idiossincrasias e ideias
formadas já fixadas em adultos.
O orgulho, que é exatamente o contrário
de humildade, é uma das chagas da Humanidade como nos traz a Doutrina Espírita,
uma vez que nos fecha em nossa própria visão de mundo, nos tornando resistentes
e teimosos àquilo que não podemos controlar.
Sim, ainda gostamos de controlar tudo! Às
vezes, até mesmo os outros...
- - x - -
Relembrando a situação do povo hebreu
no Egito, quando escravo do faraó, Deus enviou as 10 pragas que atingiram a
todos, tanto egípcios quanto hebreus. Foi somente após a última praga que o
faraó determinou a soltura do povo hebreu, que posteriormente caminhou no
deserto por 40 anos.
Ficamos nos perguntando: Por que motivo
Deus teria enviado todas estas pragas?
A resposta é que Deus envia a dor para
que nosso orgulho seja desmontado. Ou seja, as pragas, muito mais do que para a
população, tinham a finalidade de amolecer o coração do faraó, o governante. O
seu orgulho não admitia "perder" aqueles escravos que sustentavam a
luxúria, os vícios e os prazeres desse povo.
Façamos agora uma analogia com aquilo
que somos formados: Espírito (do grego pneuma), perispírito e corpo
físico.
Segundo André Luiz, no livro Evolução
em Dois Mundos[4], nosso corpo possui milhares de
milhares de princípios inteligentes em ação, que por sua vez atendem ao comando
do Espírito encarnado a que se liga. Desta forma, caracterizamos aqui o Espírito
encarnado como o "faraó" e esta quantidade imensa de princípios
inteligentes do corpo como a "população".
Toda vez que nosso Espírito adoece,
adoece também o nosso perispírito, em seguida o corpo físico e por conseguinte
todas as células que o compõem. E isso acontece por nossa própria decisão,
fruto do livre arbítrio que temos ao realizar nossas escolhas. Vejamos que, em
última instância, somos responsáveis por milhares de vidas em formação e que
nossas ações positivas ou negativas também lhes refletem a consequência.
Para estes princípios inteligentes, o
determinismo atua a todo momento e tudo é uma nova experiência, tal qual àquela
atitude das crianças citada por Jesus no versículo citado. Eles estão em
patamar inferior de evolução que corresponde ao programa divino traçado
anteriormente. Para o povo egípcio e hebreu, à sua época, trata-se de provas e
expiações como consequência de seus atos em tempos anteriores. Nada escapa da
Lei Divina, embora sua misericórdia infinita.
E o faraó? O faraó é o governante
responsável. Se suas atitudes refletirem o bem e o amor em posição de
humildade, aceitando os desígnios de Deus, ele e o seu povo se elevarão. Caso
contrário, o seu orgulho continuará recebendo as "pragas", ou seja,
as dores da vida, as provas e expiações até que esteja no mais fundo chão (humus),
afim de que, após ter recebido tantas dores na vida, seu coração amoleça e
cogite aceitar que não está no comando de nada. A cada um segundo suas obras.
Deus faz isso mesmo! Quanto mais
acomodados estamos, mais cristalizados estamos em uma maneira de ver a vida, de
pensar, de agir e após ter nos mostrados várias vezes o melhor caminho pelo
amor, através de avisos por outras pessoas e situações, chegam as dificuldades
para nos sacudir. E se nos mostrarmos ainda resistentes, chegam outras
provações maiores e mais profundas até que a dureza do nosso coração crie
fissuras, abrindo espaço para a humildade entrar, surgir.
É que Deus conversa conosco também pela
dor... pelo sentir. Por este motivo é que para entender verdadeiramente a Deus,
é preciso que Ele seja sentido e não somente raciocinado. Talvez esta seja
também a chave para entender o Evangelho de Jesus: na troca de quem cura e é
curado, de quem dá e de quem recebe, de quem tem o toque e de quem é tocado, de
quem ama e de quem é amado...
Verificamos que a Escritura Bíblica tem
pelo menos duas abordagens de onde podemos extrair lições: de forma individual
e coletiva, sendo os reflexos os mesmos tanto em atitudes isoladas ou em
conjunto.
- - x - -
Os dias atuais são os de transição
planetária.
No momento em que se aproxima a
separação do joio e do trigo pelo Cristo, visando a entrada no Mundo de
Regeneração, não serão diferentes estes dias daquelas "pragas"
enviadas ao povo do Egito. Teremos ainda atribulações que deverão mexer não só
com a estrutura geológica da Terra, mas também com as nossas estruturas
interiores (moral, psicológica, relacional, emocional).
Por exemplo: a próxima fase da Terra
não comportará expiações, ou seja, os espíritos que necessitam evoluir através
desta necessidade, não reencarnarão mais aqui na Terra, pelo menos por
enquanto. A alimentação deverá ser mais frugal, não se utilizando mais dos
nossos irmãos animais. Não poderá existir nações materialistas que visam o
poder tirando a liberdade do seu próprio povo.
Percebemos que somente pelos pontos
citados, haverá uma revolução muito grande na sociedade em que vivemos e que
com certeza também mexerá com os nossos destinos. Os eventos futuros atingirão
povos e "faraós" de forma igual, porém a responsabilidade é
proporcional.
Mas acima de tudo, como cita Allan
Kardec no capítulo 18 de A Gênese[5], a nova geração se apresentará com
extrema pujança a nos auxiliar neste processo, assim como na época do Egito lá
estava Moisés auxiliando o povo na sua transição, na sua redenção. Lembrando
ainda que a Doutrina Espírita nos revela que teremos, num futuro próximo, a figura do Messias do Espiritismo que virá restabelecer todas as
coisas. [6]
Não obstante o auxílio do Alto, oremos
pelos nossos atuais "faraós" e oremos pelas nações, pois dias
difíceis estão mesmo para chegar. Mas, se estivermos com o coração aberto, em
regime de aceitação, de humildade, como crianças, resignados em prece e nos
propondo a atuar como aqueles verdadeiros cristãos da época de Jesus,
passaremos pelas dificuldades com mais tranquilidade e com o coração repleto de
alegria, por saber que estamos sendo úteis e instrumentos do Senhor.
"E não mais ensinará cada um a seu
próximo, nem cada um a seu irmão, dizendo: - Conhece o Senhor! Porque todos me
conhecerão, desde o menor deles até ao maior".[7]
Muita paz!
[1] Palestra: Cabala Mística - Irmã Aíla Pinheiro - https://www.youtube.com/watch?v=udTFqRndI-Y&list=PLSOqGBL6mt5SM-2CKGTNCpRbwXkkKRRso
[2] Bíblia Sagrada – Velho Testamento – Livro de Gênesis – Capítulo 02,
versículo 07
[3]
[4] Evolução em Dois Mundos - André Luiz / Francisco Cândido Xavier - Capítulo 05: Células e Corpo Espiritual - Item: Princípios Inteligentes Rudimentares
[5] A Gênese - Allan Kardec - Capítulo 18: São Chegados os Tempos - Item: A Geração Nova
[6] Revista Espírita - Allan Kardec - Edição de Fevereiro/1868 - Os Messias do Espiritismo
[7]
terça-feira, 28 de abril de 2020
Paralelo entre "O Livro dos Espíritos" e "Sabedoria do Evangelho" II
sexta-feira, 24 de abril de 2020
Paralelo entre "O Livro dos Espíritos" e "Sabedoria do Evangelho" I
- Tendência
a uma visão dualista, filosofia vigente no século XIX, onde
matéria e espíritos são coisas separadas. [1]
- Diferença
entre os conceitos de "espírito" e "Espírito", onde:
- espírito:
criação da centelha divina ou princípio inteligente, criado simples e
ignorante por Deus em algum lugar do tempo.[2]
- Espírito:
é o espírito que já passou pelos reinos mineral, vegetal e animal. Quando
chega à fase humana, advém a consciência ganhando um perispírito para
entrar na roda das encarnações como espírito encarnado. [3]
- Apesar
de chamar o "espírito" de incorpóreo admite que este seja feito
de alguma matéria (quintessenciada). [4]
- O
autor foi tradutor de várias obras de Pietro Ubaldi, portanto traz no seu
bojo a visão ubaldista da Criação (1951).[5]
- Traz
a visão monista onde espírito e matéria são coisas
intrinsecamente ligadas e que fica difícil evidenciar onde é o ponto de
divisão entre as duas. [6]
- Explica
que a centelha divina provém de Deus, que irradia esta centelha, gera a
partir de si mesmo uma fagulha de luz. Está criada então a
Individualidade, que por sua vez é formada por uma tríplice manifestação: [7]
- 1 -
a Centelha-Divina
- 2 -
a Mente Criadora
- 3 -
o Espírito
- A
centelha divina, se separa de Deus, vibracionalmente, "caindo"
na matéria, onde a luz que se distanciou se tornou energia e que por sua
vez, se tornou matéria. Ou seja, o Espírito se "cristalizou"
dentro da matéria, está ali incubado e vai iniciar sua jornada nos reinos
inferiores (mineral, vegetal e animal). [8]
Considerações:
- 1 -
o Intelecto (também denominado mente concreta, porque age no cérebro
físico e através dele);
- 2 -
o astral, plano em que vibram os sentimentos e emoções;
- 3 -
o duplo etérico, em que vibram as sensações e instintos;
- 4 -
o corpo físico ou denso, que é a materialização de nossos pensamentos,
isto é, dos pensamentos e desejos do Espírito, acumulando em si e
exteriorizando na Terra, todos os efeitos produzidos pelas ações passadas
do próprio Espírito.
domingo, 11 de outubro de 2015
O Céu e o Inferno - Podcast #030 - Portal SER
LINK: http://www.portalser.org/podser/podser-030-ceu-e-inferno/
Acessem os conteúdos deste site, pois são maravilhosos!
segunda-feira, 11 de junho de 2012
Como ocorre a Desencarnação?
(...) No recinto, permanecemos os três apenas.
Minha curiosidade intelectual era enorme. Entendendo, porém, que a hora não comportava longos esclarecimentos, abstive-me de indagações. Jerônimo, todavia, gentil como sempre, percebeu-me o propósito de pesquisa e acrescentou:
A chama mencionada transformou-se em maravilhosa cabeça, em tudo idêntica à do nosso amigo em desencarnação, constituindo-se, após ela, todo o corpo perispiritual de Dimas, membro a membro, traço a traço. E, à medida que o novo organismo ressurgia ao nosso olhar, a luz violeta-dourada, fulgurante no cérebro, empalidecia gradualmente, até desaparecer, de todo, como se representasse o conjunto dos princípios superiores da personalidade, momentaneamente recolhidos a um único ponto, espraiando-se, em seguida, através de todos os escaninhos do organismo perispirítico, assegurando, desse modo, a coesão dos diferentes átomos, das novas dimensões vibratórias.
Leia o capítulo completo para maiores esclarecimentos. Boa leitura! Abraço a todos!
terça-feira, 22 de maio de 2012
Em torno do Alcoolismo
Da mesma forma, o alcoolismo apresenta-se sob várias maneiras.
* Não importune, repreenda ou se envolva em situações que provoquem raiva. Todas as abordagens hostis humilham a pessoa que bebe. Elas podem gerar violência ou causar no alcoólico a sensação de ausência de valor pessoal, para a qual a bebida já se tornou o remédio.
* Se a pessoa que bebe demonstrar interesse em parar de beber, encoraje-a a procurar o médico da família ou um religioso. Com freqüência costuma haver relutância em procurar um médico, mas maior disposição em falar com um religioso. Este poderá, então, persuadir aquele que bebe a procurar orientação médica.
Emmanuel - Se nos afeiçoamos ao alcoolismo ou ao abuso de entorpecentes, somos induzidos à loucura ou à idiotia seja onde for.